sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Você na foto

Muitos profissionais de comunicação têm expressões chaves no seu dia-a-dia: construir reputação, preservar imagem, transmitir credibilidade. Mas como fica isso quando é o próprio profissional que está sendo examinado? Qual é a sua reputação, imagem e credibilidade?

Como você aparece na foto, principalmente aquela colocada nas midias sociais? Será que é ao estilo “casa de ferreiro espeto de pau”, xinga o time do vizinho, solta um palavrão aqui e ali; posta fotos, digamos, comprometedoras…. Ou será que é do tipo “faz de conta que estou, mas nem sei o que é isso’? Fez uma página no Facebook, outra no LinkedIn e criou uma conta no Twitter, mas não usa quase nunca?  

Pois vale prestar atenção a uma pesquisa recém-lançada da empresa de monitoramento de midia online norte-americana Reppler. O resultado prova que a palavra empregabilidade passa cada vez mais pelas midias sociais. 

A empresa entrevistou mais de 300 recrutadores de executivos e mais de 90% afirmaram que “escaneam” um candidato nas midias sociais. E 69% disseram ter rejeitado profissionais baseado no conteúdo publicado. Ao mesmo tempo, 68% confirmaram que decidiram a favor da contratação baseado no que viram.  Poder de decisão, contra ou a favor.

As redes de pesquisas preferidas dos recurtadores são o Facebook (76%), Twitter (53%) e LinkedIn (48%). Basta ver o quadro (abaixo) com os dados da Reppler para entender quais são os principais motivos de rejeição de um professional: mentiras a respeito de suas qualificações é o primeiro deles, seguindo por fotos e comentários inapropriados e postagens relacionadas a bebidas e drogas.

Parece que este tipo de attitude não acontece com frequência, mas uma outra pesquisa da Reppler mostrou que cerca de 50%  dos usuários do Facebook possuem palavrões em suas páginas. E que 80% deste grupo receberam mensagens de amigos também com ofensas.

Um grande desafio para qualquer professional: usar com propriedade , regularidade e de maneira adequada as mídias sociais. Afinal, pode estar ali a decisão sobre o seu emprego no futuro.

Fonte: Rosana Dias

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